sábado, 16 de maio de 2009

giro à esquerda

À propósito da reunião organizada pelo ex-governador Zé-Reinaldo marcada para a próxima segunda, para reedição da frente de libertação, defendo que a 'reconstrução da frente' deve se dar à esquerda, construindo uma espécie de Frente de Libertação de Esquerda, excluindo-se o PSDB. O caminho é unir forças com os partidos progressistas e as forças de esquerda do estado a saber: PT, PC do B, PSB e PDT. Nomes fortes não faltam nesse campo para construção de um campo combativo de oposição ao governo biônico de rosengana e formação de uma frente progressista que chegue unida à 2010.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

bico amarrado


Os tucanos da política brasileira são uma espécie curiosa. As vezes parece que saiu acordo e que eles se acertaram quanto a disputa eleitoral - principalmente a presidencial - do ano que vem. No outro dia você lê nos jornais e voltou tudo a estaca zero, estão mais rachados do que antes. É o que se verificou agora: parecia que estava tudo acertado quanto a fazer, a forma e até a data da prévia para escolha do candidato a presidente, uma proposta apresentada pelo governador-presidenciável tucano de Minas, Aécio Neves e que enfrenta obstinada resistência de seu adversário tucano, o governador presidenciável de São Paulo, José Serra. Mas, parecia que tinham contornado o problema, chegaram até a anunciar que viajariam juntos, percorreriam o Brasil em campanha pró-prévias e, quem sabe, até avançando, detalhando programa de governo, alternativas para a crise internacional e seus efeitos no Brasil, o que os dois - e o tucanato em geral - não apresentaram até agora.
Mas, aí, descobre-se agora que os serristas, nos bastidores, continuam a trabalhar, dia e noite, por uma prévia meia boca, ou meio-termo - como você preferir - a ser feita entre um colégio maior que o número de delegados oficiais que escolhe o candidato a presidente, mas que não envolva, de forma nenhuma, nunca, todos os filiados ao PSDB. Claro, compreende-se. Serra, se tem a simpatia dos caciques tucanos - ou de parte deles - está longe de ter a mesma da parte das bases. Pelo contrário. E tudo o que ele não quer é se colocar em risco, até porque não pode fazer nada que negue sua estratégia de "vender" o fato consumado, de que já é o candidato inarredável a presidente pelo PSDB. Uma tática pela qual parte dos tucanos também o "vende" já como eleito.... É compreensível que quem sempre viveu de decisões de cúpula e nunca democratizou o processo - principalmente o de escolha de candidato - até a base se sinta inseguro, agora, e faça tudo para de novo torpedear as prévias que pareciam acertadas. A ver. Vamos acompanhar o capítulo de amanhã dessa novela tucana.