sexta-feira, 30 de novembro de 2007

PT escolhe nova direção neste domingo


O Partido dos Trabalhadores realiza neste domindo eleições para todos os seus cargos de direção. No campo nacional, resumidamente, a discussão gira em torno do resgate do patrimônio ético do partido manchado pelos escândalos recentes. Aqui no Maranhão o debate gira em torno de desastrosas administrações passadas que levaram o partido à beira da falência. Já no âmbito municipal o debate leva em conta necesariamente as eleições municipais do ano que vem e o papel do partido na construção de um novo projeto para São Luís. Abaixo as declarações dos três candidatos à presidente do Diretório Municipal.

Franklin Douglas

“O PED deste ano desemboca em duas alternativas para o PT em 2008. Ou o PT se afirma com um projeto próprio, montando uma candidatura própria e disputando para valer a prefeitura de São Luís, ou desaparecerá diante de projetos de outros partidos aliados nossos. Penso que especificamente está dada a polarização que aconteceu em Fortaleza. O que tenciona hoje o PT é a candidatura do Bira do Pindaré, que apóio; e a do Flávio Dino, que o campo em torno da candidatura de Fernando Magalhães tem tendência a apoiar. Essa é a mesma realidade que aconteceu em Fortaleza. Valeu o PT autônomo, das bases, que venceu as prévias e levou à vitória da candidatura de Eliziane Lins..”


Sílvio Bembem

“Minha candidatura à presidência do PT tem objetivo estratégico. Esse objetivo foi tratado a partir de um coletivo que me convenceu a ser candidato para viabilizar um projeto de candidatura própria do PT a prefeito de São Luís. Primeiro, porque a sucessão de São Luís vai se dar em um momento ímpar na Ilha. Nós temos um governador do campo democrático, progressista, e temos vários candidatos com viabilidade e perfil que impõe respeito na cidade. De forma que temos vários candidatos desse campo em função de viabilizar as condições de mandato de vereadores e vitalidade ao partido. Nesse sentido, nosso grupo, a minha chapa “Quem sabe faz a hora” tem como objetivo apoiar a candidatura de Ubirajara do Pindaré. Essa é uma questão definida e temos convicção que vamos trabalhar nesse sentido. Acho que ele é uma candidatura credenciada na Ilha pelos 176 mil votos obtidos nas eleições passadas. Isso não quer dizer que ele vai ser o prefeito. Quem vai dizer isso é o povo.”



Fernando Magalhães

“Não somente para São Luís que as eleições do PT têm importância para 2008. É para todo o país. Esse é um dos motivos que o Congresso Nacional do PT, no início de julho em São Paulo, antecipou o PED. Os atuais mandatos, em todos os níveis, pelo estatuto do partido só terminariam em setembro do ano que vêm, coincidindo com as eleições municipais. Foi antecipada em função disso. As eleições de 2008 são estratégicas para o PT em todo o país. Teremos que sair com o partido fortalecido, ampliando nossos prefeitos e vereadores que formarão a base para 2010. Temos que ter diretórios revigorados, passando por uma discussão interna, de debates sobre o que pretendemos par o partido nessa conjuntura eleitoral de 2008.”

terça-feira, 27 de novembro de 2007

NEM TODA FILA ANDA por Amanda Dutra



Car@s,

Reproduzo aqui o texto da Amanda Dutra à respeito da falta de vergonha da atual gestão da Prefeitura de nossa cidade em relação à questão dos direitos estudantis. Quando da realização do que eles chamaram de 'comemoração pelo fim do passe personalizado', eu afirmei em sala de aula que aquele ato foi um espetáculo grotesco de má fé e manipulação política. A extinção de um monstrengo criado por eles proprios com o consetimento de entidades estudantis de aluguel. Um verdadeiro Franksteim estudantil.

Eis o Artigo de Amanda:

"Viva ao triplicamento das vendas do óleo de peroba, viva! É no mínimo inusitado que após anos de ameaças aos direitos dos estudantes, a Prefeitura de São Luís gaste o nosso dinheiro para se auto-bustificar. Senhoras de botox, não disfarcem o sorriso, pois juro que é exatamente o que está acontecendo. Quem circula pela cidade de São Luís deve ter notado a explosão de outdoors da prefeitura afirmando ter o “dever cumprido” em relação ao término do passe personalizado e da substituição desses pelo sistema de catraca eletrônica nos ônibus coletivos. Faz me rir.

O direito à meia passagem e à meia cultural é uma conquista histórica dos estudantes que só foi possível por conta de muita luta e mobilização onde muitos foram presos, outros torturados e alguns até mortos, durante a ditadura militar. No entanto, constantemente temos esse direito ameaçado com os ataques proferidos pelos empresários de transporte e Prefeitura de São Luís. Quem não se lembra da personalização do passe escolar em 2004 e a limitação do seu uso. Lembro-me quando meu professor falava que o nome no passe era atestado de pobreza. Estudante já é um ser rico em necessidades (principalmente financeiras) e ainda tem que agüentar piadas.

A instituição do Cartão de Transporte, emitido pelo SET em 2003, a personalização do passe são apenas alguns dos projetos aprovados na calada da noite e que contaram com o apoio de “entidades estudantis” que negociam os direitos dos estudantes em benefício próprio, como é o caso da UMES, MEI, UBES, FESMA. Mensalinho estudantil sim senhor e o Ministério Público tem provas que embasam dezenas de processos contra essas (indi) gestões de entidades juvenis. Não vou me aprofundar, pois sei que você irá procurar (e achar facilmente) dados que comprovam a não-credibilidade dessas entidades que legitimam esses projetos que não beneficiam os estudantes. É complicado!

Hoje, vivemos o drama da enorme demora para o recebimento das carteiras estudantis, além da falta de informações corretas, fazendo com que os estudantes em romaria percorram vários lugares (Rua do Sol, Terminais da Cohama, Praia Grande, etc.) sem obter uma resposta de onde se encontra a carteira. Em média, tais carteiras têm demorado no mínimo 3 meses para serem entregues sendo que eles insistem em dizer que “são 15 dias úteis”. Nem todos os feriados do Brasil (que não são poucos) justificam essa falta de eficiência e de descaso.

Essa situação é agravada com a implementação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica em São Luís, onde são grandes os problemas. Vejamos os principais: quem vai receber seus cartões de meia passagem têm que entregar suas carteiras da UFMA, o que faz com que o estudante tenha que optar entre um direito e outro: ou meia passagem nos ônibus, ou meia em cinemas, shows, etc. Vale lembrar, que ao expedir cartões de meia passagem, a SEMTUR quebra o convênio firmado em 2004 com a Universidade Federal do Maranhão, uma vez que este tem por objetivo unificar o sistema de controle operacional, ou seja, a carteira da UFMA serve tanto como documento de identificação estudantil que dá direito à meia cultural, como cartão de meia passagem.

Não podemos esquecer o fato de que os estudante ao ter seu cartão roubado ou mesmo perdê-lo terá que pagar a passagem inteira até receber o novo cartão (o que não dura menos de 10 semanas), pois com a extinção do passe escolar, segundo a SEMTUR, não há possibilidade alguma de solução para estes casos, nem mesmo apresentando o Boletim de Ocorrência, identidade e comprovante de matrícula, será possível garantir o direito à meia passagem.Sem dúvida alguma, isso é uma grande arbitrariedade, pois o direito é à meia passagem e não a um cartão da SEMTUR e desde que a pessoa comprove que é estudante, o seu direito deve ser assegurado. Temos o exemplo de outras capitais, como Belém, por exemplo, onde os estudantes ao terem algum problema com as carteiras pagam meia em dinheiro ao cobrador, apresentando a identificação estudantil.

Não acabou, não. A fila anda, claro que tirando as dos ônibus lotados. É impressionante como conseguiram transformar o Sistema de Catraca Eletrônica (que é um avanço) em algo ineficiente. Eufemisticamente, a centralização desses postos acaba colocando os estudantes numa situação de difícil acesso aos “benefícios” do novo sistema. Para comprar crédito eu tenho mesmo que pagar duas passagens inteiras até a central na Cohama? Cadê o “dever cumprido” na hora de aumentar os postos de venda com guichês suficientes nas principais escolas e universidades de São Luís?

As irregularidades são grandes, os out-doors que tentam mascará-las também são grandes, as filas do transporte publico de sardinhas são grandes também, mas só tem algo que é maior, é a felicidade dos vendedores de óleo de peroba."


Amanda Dutra - Jovens Vigilantes

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

"No século 19, Marx já previa a globalização", diz Hobsbawm

O incansável pensador marxista visita Barcelona para falar da Europa e reflete sobre alguns episódios essenciais do século 20, critica os fundamentalismos de todo tipo e mostra a complexidade do fenômeno terrorista

José Andrés Rojo
Em Barcelona

Eric Hobsbawm tem 90 anos e é uma referência indiscutível no mundo dos historiadores. Autor de "A Era dos Extremos - o Breve Século XX: 1914 - 1991", de "Guerra e Paz no Século 21" e da autobiografia "Anos Interessantes", entre muitos outros títulos, defende a força das idéias de Marx para analisar o que acontece no mundo atual. Ontem, junto com Donald Sassoon e Josep Fontana, participou de um seminário sobre a Europa organizado pelo Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona. Por isso pediu para não falar do Velho Continente, mas tratou de várias outras questões.

Weimar e Hitler. "Era inevitável politizar-se naquele tempo. Eu vivia na Alemanha e não podia ser social-democrata (eram muito moderados), nem nacionalista (era inglês e judeu), nem me interessava o sionismo. Por isso me alistei em uma associação juvenil que embora se chamasse socialista estava marcada pelos comunistas. Assisti ao colapso da República de Weimar e participei ativamente (o que representava muitos riscos) das eleições de 1933 que foram ganhas por Hitler. Então fui para a Inglaterra e comecei a estudar em Cambridge."

Trinta anos de guerra. "Com a guerra de 1914 terminou o mundo da grande cultura burguesa. Depois vieram mais de 30 anos de guerras, revoluções, instabilidade e crises, uma época catastrófica. Quando terminou a Segunda Guerra Mundial, entramos em uma aceleração da economia, da sociedade e da cultura que não cessou mais. Não foi um salto, foi um crescimento contínuo. A Internet transformou tudo e tem só 15 anos."

O poder do marxismo. "Os marxistas acreditavam que a classe operária fosse crescer, quando o que aconteceu é que decresceu, e países como os EUA ou a Inglaterra inclusive estão se desindustrializando. A luta política baseada na luta de classes não é mais muito eficaz. Mas Marx sobrevive em sua concepção materialista da história e em sua análise do capitalismo. No século 19, já previa a globalização, e quando se comemorava o 150º aniversário do Manifesto Comunista, as crises econômicas do Sudeste Asiático e da Rússia em 1997 e 1998 confirmaram suas previsões. O poder do marxismo continua intacto, ao contrário de muitas idéias políticas de Marx que obedeciam, mais que à análise, aos sonhos de igualdade."

A Revolução Russa. "O socialismo triunfou em países atrasados e sua obsessão foi modernizá-los. Na União Soviética a idéia era desencadear uma rápida industrialização, e se para fazê-lo fosse necessário recorrer a procedimentos autoritários, que fosse. Não quero justificar os campos de trabalhos forçados, que são injustificáveis, mas as conquistas foram extraordinárias. Durante a Segunda Guerra Mundial a URSS não sucumbiu, mas derrotou o inimigo mais poderoso: o exército alemão. Não o fez mobilizando as massas. Conseguiu porque era um país industrializado com notáveis avanços tecnológicos e com gente preparada. O modelo para alcançar uma industrialização tão rápida foi o da economia de guerra. O preço foi não conseguir que a economia tivesse uma dinâmica própria."

Putin e os gângsteres. "Não se pode compreender sem a crise de 1991. E então se viu claramente que o afã de fazer da Rússia um Estado capitalista a toda velocidade era inclusive mais difícil do que industrializar um país atrasado. Foi tal o cataclismo que Putin pelo menos conseguiu que o Estado funcione. Se a economia caiu nas mãos dos gângsteres, o que conseguiu é que estes obedeçam ao Estado."

Os fundamentalismos. "Afetam todas as religiões. No caso islâmico, a revolução que triunfou no Irã tinha uma forte vontade de consolidar um Estado, centralizá-lo e modernizá-lo. Os fundamentalistas judeus são desde 1967 os mais vigorosos defensores de Israel e reivindicam suas ambições imperialistas. E não se deve esquecer a virada fundamentalista dos católicos com os últimos papas e das comunidades protestantes nos EUA."

O terrorismo islâmico. "Seu poder militar é mínimo. O atentado em Nova York não chegou a desestabilizar a cidade, exceto durante algumas horas. É preciso salientar que há lugares (Afeganistão, Paquistão, Oriente Médio) onde os grupos terroristas jogam politicamente um papel importante e não podem ser desprezados. Outra coisa é o terrorismo islâmico em nossos países. Corresponde a uma reação antiimperialista, e não querem que em seus países se imponha o capitalismo ocidental. Na Inglaterra, os terroristas também reagem contra a religião herdada de seus pais, mais moderada. Costumam pertencer às elites e sua educação é superior à média de seus países."

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
visite o site do el pais

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Mais notas sobre o público e o privado: Estagnação econômica e generalização da degradação visual.



Esta é a praça Deodoro no Centro de São Luís. Tal qual nos arredores da Escola Arnaldo Ferreira,no bairro da Cohab, observamos evidências da degradação do espaço público, bem como a inabilidade por parte do poder responsável em zelar por um espaço de vital importância para a cidade. O problema é similar ao exposto por este blog em relação à escola Arnaldo Ferreira: A degradação das vias de pedestres nas imediações de ponto de ônibus pondo em risco o trânsito de pedestres. O que é mais grave é que isso ocorra bem no espaço de maior movimento e intensa atividade comercial da cidade: a Praça Deodoro.




Mas os sinais de degradação não se fazem presentes, infelizmente, apenas nas imediações da praça Deodoro. Andando um pouco mais chega-se à praça João Lisboa e à Avenida Magalhães de Almeida. E aí o cenário fica mais aterrador. E o problema é mais complexo do que na Deodoro, pois é reflexo da estagnação econômica que vive grande parte do centro da cidade.




O que vemos aqui são prédios em estado de abandono e total degradação visual. E Pasmem: Esses prédios fazem parte da área reconhecida pela Unesco como patrimônio da humanidade pelas características arquitetônicas. Na verdade encontram-se a poucos metros da área que foi ‘recuperada’.

Enquanto a cidade se entope de veículos e, assistimos ao poder público nada fazer para fazer a cidade suportar a ânsia de seus cidadãos por este sonho de consumo, a estagnação e a decadência se expressam exuberantes ao longo da Av. Magalhães de Almeida. Está lá pra todo mundo ver: turistas, cidadãos, políticos, universitários e etc. Mas nada parece chamar atenção desses que preferem experimentar o prazer lúdico e estético de um passeio pela Praia Grande, e vivenciam a cultura local transformando-se em turistas de sua própria cultura.




Essa é mais uma expressão dos espaços duais que a cidade está produzindo. O que é inquietante é a letargia dos ludoviscenses em relação aos espaços públicos, não só por serem públicos mas por que são esteticamente bizarros mesmo, e o gozo e deleite estético com as zonas da moda. Enquanto a agonia econômica reserva a espaços da cidade a condição de lixão urbano, a agonia moral entorpece a mente dos cidadãos daquela que já foi considerada Atenas Brasileira.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Vem aí o celular P2P!

Fisgado do blog do Sérgio Amadeu.

A empresa TerraNet lançará em breve celular que usa o mesmo principio das conexões ponto a ponto usadas para compartilhar arquivos na internet. As possibilidades de real integração com os conteúdos da grande rede são múltiplos, muito diferente do modelo adotado atualmente para 'enganar' o consumidor.

Já é possível utilizarmos um aparelho celular que se comunique com os demais sem a necessidade de um intermediário, ou seja, uma empresa operadora. Isto é possível usando a lógica do P2P. Todo telefone celular passaria ser um aparelho que além de transmitir e receber chamadas também poderia retransmitir o sinal de outros aparelhos. Cada celular serviria como uma estação de retransmissão, assim não precisaríamos mais das antenas das operadoras.




As consequências positivas da tecnologia P2P nos celulares são gigantescas. As pessoas com renda muito baixa poderão usar a comunicação digital para melhorar suas condições de vida, lazer e trabalho. Elas terão efetivamente garantido o seu direito à comunicação. Além disso, com a integração dos celulares com a Internet é possível aumentar o acesso à rede e aos portais disponíveis para aparelhos móveis.




Uma empresa sueca, fundada em 2004, chamada TerraNet, já está testando os celulares P2P. As vantagens das tecnologias descentralizadas e abertas são gigantescas. O Grupo de Pesquisa de Tecnologia e Cultura de Rede da Cásper Líbero está estudando as aplicações do P2P e das demais práticas colaborativas e, em breve, lançará um mapa do uso das tecnologias da comunicação compartilhada.

A seguir leia um trecho do FAQ (em inglês) do celular P2P redigido pela TerraNet (http://www.terranet.se/):

How can a peer-to-peer network function if there is a limited number of users?

The TerraNet solution incorporates three types of components: TerraNet Handset(s), TerraNet HelperNode(s) and TerraNet Gateway(s). A Gateway is a helper node which allows an external connection to the outside world. HelperNodes extend coverage of the network and forward calls to neighbouring nodes if the number of end-users is not (yet) satisfactory.

Is the TerraNet system completely peer-to-peer VoIP or can it also connect to a normal cell phone?

The technology allows the data flow to choose freely between three routes:
1. Directly to another TerraNet handset, which is either used as a voice telephone
or used as a modem (i.e. connected to a computer via USB-cord or Bluetooth)
2. Indirectly to another TerraNet handset through other handsets, or HelperNodes.
3. Indirectly to any another network through a gateway.

Could a Mobile WiMax handset make calls using the TerraNet technology?

Yes. The hardware in TerraNet handsets is very similar to the technology to support other radio transmissions, be it WiMax, HSDPA, UTMS, GSM, GPRS, or any other. We fully believe that for example mobile phones being built very soon will support the TerraNet technology, as a complement to 3G, GSM or Mobile WiMax, thus allowing free peer-to-peer phone calls between them, for end users. It did not take long for all handset manufacturers to include products with Bluetooth support in their portfolios once the handset end users asked for it. The TerraNet technology will be a strong selling point for manufacturers who support it, and a strong disadvantage to those who do not.

What are the risks of congestion?

Congestion, or traffic overload, can happen in any mobile phone network where the use of the network is excessive, or where the network is not scaled to fit the amount of users. There is of course a limitation as regards the data flow in each TerraNet handset. The TerraNet technology strives to distribute the traffic over the full network to minimizing the risk of congestion, by e.g. using TerraNet HelperNodes to offload the handsets’ load of forwarding.


What about radio signal deterioration in urban areas – and how about data loss in multi-hopping?

There is a deterioration of the data signal, which is caused by a loss probability each time the data is sent over the air by a node (handset or HelperNode). In order for this not to affect the end service, the traffic is protected by error correcting codes and routing algorithms are optimized to choose the best route. Furthermore, in very harsh transmission environments HelperNodes may be used to minimize the number of hops.

Is it possible to purchase evaluation units?

We do not sell TerraNet products outside a formally established business case. Due to the vast number of requests for evaluation units, TerraNet has made the corporate decision to only offer evaluation units with formally qualified business partners. This scenario is regrettable, but it is the only one available to us at this time, and we apologize. Please contact us if you wish to discuss a firm business opportunity with the TerraNet management (contact details are listed in the Contact tab to the right).

TerraNet