quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Duas notas: a eficiencia do governo roseana e a quantas andas o debate político no planalto



Como o governo do estado gasta os recursos das enchentes no Maranhão?

Do blog do Cardoso:

“O Governo do Estado, com recursos do Governo Federal, constrói 350 casas em Trizidela do Vale, a cidade que mais foi castigada pelo longo e rigoroso inverno. São recursos da ordem de mais de R$ 5 milhões. Até aí tudo bem.
Ocorre, porém, que as obras tocadas pela Secretaria das Cidades estão sendo implantadas exatamente nos mesmo locais em que os casebres foram tragados pelas águas das chuvas, deixando milhares de pessoas desabrigadas.
A população beneficiada, naturalmente, agradeçe a Deus e a governadora Roseana Sarney pelas novas moradias, sem lembrar de que no início do próximo ano viverá o mesmo sofrimento.
Se o governo estivesse bem intencionado, as casas estariamn sendo construídas e locais altos e um pouco distantes dos rios. Não no mesmo local antes inundado. É o governo do Maranhão. De volta ao atrapalho.”

Brasil e o futebol como metáfora da política


do blog do Noblat:

“O gesto do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) de empunhar um cartão vermelho contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teve repercussão bem humorada nesta quarta-feira entre os parlamentares. Enquanto o petista provou do próprio veneno numa reunião de comissão da Casa, o presidente do Senado afirmou no plenário que seu cartão é branco "é o cartão da paz".

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

como escolher uma profissão


pra descontrair,um pouco de futilidades, até por que o Brasil não é um país sério.

pra começar: como escolher uma profissão

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Kafka, Lula, Sarney e o PT


abaixo a carta de desfiliação do militante Marco Franco de Imperatriz no Maranhão

Segue abaixo a carta que fiz hoje ao presidente do Diretório Municipal do PT de Imperatriz Isnande Barros e ao ex-prefeito Jomar Fernandes, anunciando minha saída do partido. Aos apressados, aproveito para informar que a decisão de sair do PT foi bastante amadurecida e não implica, em hipótese nenhuma, que eu irei para outro partido. Muito pelo contrário.

“Fim de um sonho

Quero antecipar por este email o que pretendo conversar com vocês pessoalmente. Não me sinto mais à vontade de continuar filiado ao PT. Depois de lutarmos anos e anos pela ética na política, pela reforma agrária, pelo desenvolvimento sustentável etc etc, quando chegamos ao poder tivemos que vender nossos sonhos ao diabo. Nós não, eles venderam por nós. E estivemos sempre resistindo, brigando, lutando, sonhando. Mas, agora veio a gota que fez transbordar o copo.
Não há qualquer justificativa de governabilidade ou qualquer defesa de candidatura em 2010 que valha a vergonhosa atuação de nosso partido no Senado. Hoje sinto-me envergonhado de fazer parte do PT. Não do nosso PT das bases, das ruas. Mas desse PT que surgiu depois da chegada à presidência. O PT deles.
E é isso mesmo. O PT hoje é deles. É dos Sarney, dos Collor, dos Renan, dos Jader, do PMDB. Viramos um partido igual aos outros. E isso já faz tempo. Mas agora não dá mais.
Mas, lhes informo que continuo fiel aos companheiros com os quais marchei junto até hoje. Continuo com os mesmos ideais; continuo acreditando nas mesmas coisas. Só que preciso de ar para respirar. Ar puro.
Deixarei de lado a militância partidária, o que já vinha fazendo há tempos. Sigo firme em defesa de uma sociedade justa e igualitária. Mas agora com outras ferramentas. Vou cada vez mais fazer de minha profissão um instrumento em defesa desse sonho.
Continuo à disposição para debater com os compamheiros os problemas da sociedade e buscar soluções políticas para eles. Só que com a alma mais leve.

Forte abraço e vamos em frente.

Imperatriz (MA), 20 de agosto de 2009.”

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

o PT sangra


Preço do poder começa a ficar alto demais para algumas lideranças do partido.

Para outras não há preço que pague a permanencia no poder.

como militante petista, estou consternado com a atitude do partido no caso Sarney.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Zé Sarney, saia às ruas, e rápido!




Zé Sarney, sai às ruas, veja e ouça o que o povo brasileiro pensa da atual crise do Senado.

Segundo Datalfolha, 74% querem sua renúncia! http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1268677-5601,00-PESQUISA+DATAFOLHA+MOSTRA+QUE+SAO+FAVORAVEIS+AO+AFASTAMENTO+DE+SARNEY.html

vejam os videos das diversas manifestações Brasil afora pela saída de Sarney do Senado:

http://www.youtube.com/watch?v=jYxvYfmuo-s (Fora Sarney em São Luís, 14/08/09)

http://www.youtube.com/watch?v=eFdSF7DW2T8&feature=related (fora Sarney em São Paulo, 15/08/09)

http://www.youtube.com/watch?v=4qp3nd3gPW4 (fora Sarney no Rio, 01/07/09)

http://www.youtube.com/watch?v=sNsHYi39SzI (fora sarney no Amapá, 01/07/09)

http://www.youtube.com/watch?v=82PZeRDfMXg (fora Sarney em Vitória 15/08/09)

http://www.youtube.com/watch?v=KOAhHM0NPCY&feature=related (fora sarney em Brasília 15/08/09)

http://www.youtube.com/watch?v=cpPSwZm_IJE&feature=related (fora Sarney em Maringá, 15/08/09)

http://www.youtube.com/watch?v=SXEttCaZ2aM (fora Sarney no Rio de Janeiro, 15/08/09)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sarney e o estado policial




A tropa de choque encarregada de defender a qualquer custo qualquer possibilidade de investigar José Sarney está implantando um verdadeiro estado policial no país. A reação da tropa de choque começou ao se utilizar de sua influencia no poder judiciário para censurar o jornal O Estado de São Paulo no que diz respeito ás falcatruas do filho do chefe, Fernando Sarney. Aí os senadores entraram em cena produzindo cenas de vociferações e pugilato verbal no plenário do senado. A tropa de choque estava afinada, pois se prestarmos atenção um dos estopins para o senador Jereissati pedir a saída de um membro das galerias eram as manifestações que provavelmente tal senhor estava produzindo nos ouvidos dos senadores da oposição. Quando a cena abri percebe-se o tal senhor, acompanhado de perto por um segurança do senado, num clima tenso balançando o corpo depois do êxito de ter tirado Jereissati do sério. Antes mesmo o mais novo aliado de Sarney, Fernando Collor havia intimidado o senador Pedro Simon apenas com o olhar. Isso por que historicamente membros da família Collor de Mello já haviam produzindo cenas de bang-bang no senado federal inclusive com mortos e feridos. O festival de truculência da tropa de choque continuou reprimindo com violencia manifestações de cidadãos, jovens e estudantes nas dependencias do senado. À essa altura a adminstração da casa emitia uma ordem que suspendia as visitas com o pretexto de combater o avanço da gripe suína. Mas o estudantes protestaram mais uma vez nas dependncias do senado e foram mais uma vez violentamente reprimindos pela policia do senado. Ora, se a policia deveria prender alguem deveria ser aqueles que usurpam o dinheiro publico e usam prerrogativas do cargo para abusar do poder e corromper as estruturas do estado brasileiro, não estudantes que estão a combater e protestar contra esse estado de coisas. Se não bastasse sarney nomeou um homem de sua confiança na comunicação social do senado e censura programas de rádio no amapá.

O estado policial só começou!
(sem revisão)

Homenagem às mulheres lutadoras!


Tem gente que acha que ser de esquerda e sinonimo de autoritarismo,machismo, e outros ismos pejorativos.... pura falta de leitura e embassamento teorico.

vejamos o que o grande Karl Marx afirmava, por exemplo sobre as mulheres:

"Quem quer que conheça qualquer coisa da historia sabe que as grandes mudanças sociais sao impossiveis sem o fermento feminino. O progresso social pode ser medido exatamente pela posiçao
social do belo sexo (incluindo ai as feias)" K. Marx, cartas a Kugelmann

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Sepultura toca música em homenagem à Sarney


Fisgado do blog do RecifeRock!:

"“Será que o Clube Português é suficiente para o Sepultura?”. A pergunta era feita por um amigo ao ver a enorme fila de fãs na entrada da Av. Agamenon Magalhães. Reflexo dos novos tempos, o local ficou bem distante de sua lotação, mas tampouco estava vazio. Algo em torno de mil ou 1500 pessoas, a maioria (mas não absoluta) fã do Angra. Se o preço dos ingressos podia ser considerado normal (R$ 30,00, R$ 40 00, R$ 60,00 – estudante, ingresso social e inteira, respectivamente), o mesmo não valia para as bebidas: obscenos R$ 3,50 eram cobrados por uma latinha de refrigerante (e nem Coca-Cola era) ou de cerveja. Pode parecer um detalhe, mas isso, no fim das contas, acaba afastando o público dos shows.

Na parte estrutural, tudo ok. Palco funcionando direitinho, som até que razoável (no Clube Português é preciso fazer milagre para o som ficar 100%) e iluminação perfeita. Os shows também foram tecnicamente perfeitos, com as duas bandas tocando o que de melhor fizeram na carreira. O problema é juntar os dois grupos no mesmo balaio, pois dá a nítida sensação de covardia.

Vamos lá: depois do show do Sepultura mal dava para lembrar que o Angra havia tocado antes. Tudo bem que as propostas são absolutamente distintas, mas o buraco é mais embaixo. Sobra ao Sepultura o que falta ao Angra: originalidade.

Cada país tem o Iron Maiden que merece. Se os quesitos artísticos a serem levados em conta fossem pose e xampu, o Angra seria a maior e melhor banda do planeta. Porque, tirando toda a afetação e clichês genialmente explorados pelo Massacration, o que sobra é uma diluição do Helloween, que, por sua vez, imita o Iron Maiden. Ou seja, a cópia da cópia da cópia. O público, por sua vez, adora. Aliás, de certa forma é um alento ver tanta gente da nova geração se interessando por metal, ainda que seja o do Angra. E tome farofa: a cena em que o vocalista rege o público, as introduções bregas de teclado que tentam remeter aos tempos medievais e essa baboseira toda. Daí ser fácil perceber por que não existe meio termo quando o assunto é metal melódico. O sujeito ou gosta ou detesta. Ou embarca na onda ou acha tudo aquilo ridículo. Infelizmente, faço parte do segundo time. Mas ontem ficou claro que eu era minoria. Para quem é fã da banda, nada a reclamar. Show de pouco mais de uma hora com tudo que a banda tem a oferecer, para o bem e para o mal, amém.

Já o Sepultura fez um show bem coeso e sintético. Tocaram 16 músicas, e não privilegiaram nenhuma fase específica de seus 25 anos de carreira. O toque inusitado veio de trecho de “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, tocada por Andréas Kisser e dedicada a José Sarney (cada país tem o presidente do senado que merece). Embora sempre tenha como sombra e referência as batidas de Igor Cavalera, Jean Dolabella (ex-Udora) é um excelente baterista e dá conta muito bem do recado. Até Paulo Jr evoluiu bastante de uns tempos pra cá. E Derrick Green é um vocalista monstruoso, com forte presença de palco e voz invejável. No público, abriu-se um clarão para um enorme roda-de-pogo, que resistiu por todo o show. E a banda fez um belo passeio por sua história. Do “Schizophernia”, tocaram uma música (“Escape to The Void”). Uma do “Beneath The Remains” (“Inner Self”). Duas do “Arise” (a faixa-título e “Dead Embryonic Cells”. Duas do “Chaos A.D.” (”Refuse/Resist” e “Territory”. Apenas uma do “Roots” (“Roots Bloody Roots”) e uma do “Nation” (”Sepulnation”). O resto do repertório ficou dividido pelos trabalhos mais recentes da banda, os temáticos “Dante XXI” e “A-Lex”, que mostra um Sepultura mais soturno e sombrio, mergulhado no clima de “A Divina Comédia” e “Laranja Mecânica”, livros que inspiraram os dois últimos álbuns.

Pontos altos: “Territory”, cantada/berrada por todo o público, e “Roots Bloody Roots”, que não deixou ninguém parado.

No final, as duas bandas dividiram o palco para tocar dois covers: “Immigrant Song”, do Led Zeppelin, e “Paranoid”, do Black Sabbath. Mas aí já parecia fim de feira, e, embora o público pedisse insistentemente por “Maiden, Maiden”, ficou apenas na vontade. E saímos do Clube Português (eu, pelo menos) um pouco mais surdos e com a sensação de que uma avalanche chamada Sepultura havia passado sobre o Angra.

sábado, 8 de agosto de 2009

Senado ou Camorra?


A matéria abaixo é uma denúncia gravíssima sobre umas das instituições que sustentam o sistema democrático no país. Se uma casa legislativa funciona sob os auspícios dos expedientes tratados na matéria abaixo, será que podemos afirmar ou nos vangloriar de propalar aos sete cantos que vigora um 'estado democrático de direito' no Brasil? Se uma instituição como o Senado funciona aos moldes da camorra, da máfia siciliana ou de outros grupos criminosos o que pensar sobre a credibilidade das instituições do país? Lula, um grande estadista ou preserva o que as instituições tem de virtuoso ou trabalha para melhorar os vícios da mesma. Dessa forma vossa exelencia não entrará para a História como grande estadista. Cadê o PT que combatia esses mesmos males com afinco, e orgulhava aqueles que sempre lutaram por um país mais justo, quando era oposição no governo FHC?

eis o texto:

"Tropa de choque de Sarney intimida senadores
que pedem seu afastamento da presidência com ameaça de revelações de atos comprometedores. Embate com tucanos tem sabor de revanche para Renan. Desde que o Senado passou a enfrentar a crise gerada por uma sucessão de denúncias, três palavras têm sido constantemente repetidas nos bastidores e nos microfones pelos parlamentares: chantagem, máfia e vingança. Juntas, elas lançam uma luz sobre os motivos que resultaram na troca de xingamentos ocorrida ontem (6) entre o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). A combinação tem servido para agravar ainda mais a tensão política na Casa. A partir do momento em que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tornou-se alvo de denúncias nos jornais, a oposição recorreu a discursos e representações para forçar o peemedebista a deixar o cargo. Ao subir o tom das investidas, os opositores não esperavam, entretanto, que aliados de Sarney virassem o jogo e partissem com toda força ao ataque. “O clima é de chantagem, de intimidação”, afirmou ao Congresso em Foco o senador José Nery (Psol-AL), um dos líderes informais do bloco suprapartidário que pede a saída de Sarney da presidência. A resposta é uma referência à tática de centrar fogo na oposição utilizada por aliados do peemedebista. “Senadores estão sofrendo chantagens aqui. Conclamo a eles que venham a público explicitar essa situação”, discursou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) em plenário ontem.

SÃO TODOS CONIVENTES OU COVARDES COM O QUE ALI OCORRE"

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Dois anos sem Flávão; dois anos de impunidade


Hoje faz exatamente dois anos que a estupidez da violência urbana tirou a vida do Prof Flávio Pereira em discussão de trânsito banal no retorno da forquilha. Flavão, como era chamado pelos amigos, foi meu colega no curso de ciências sociais e ironicamente produzia interessantes reflexões, publicadas em artigos acadêmicos, sobre a violencia urbana na contemporaneidade.

Enquanto isso, a justiça permite que o responsável direto pela morte de Flavio Pereira ande normalmente pelas ruas da cidade.

sugiro leitura da matéria do jornal pequeno:

http://pub.jornalpequeno.com.br/2009/8/7/Pagina118222.htm

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O Maranhão retratado nos periódicos científicos


Estava a pesquisar artigos para uma pesquisa no repositório de períódicos científicos SCIELO (www.scielo.br) quando fiquei curioso quanto ao que o repositório poderia apresentar sobre o Estado do Maranhão e o resultado é surpreendente.

Simplesmente a maioria dos artigos são da area médica e tratam de análises de caso das mais variadas doenças, passando pela hanseaniase, malária e calazar... é impressionante como o nosso Estado virou um museu dos horrores a ser estudado por cientistas e pesquisadores cordatos do país e estrangeiros.

simplesmente não há estudos sobre as artes, a cultura e o povo tão propagandeada nos últimos tempos.

retratos da decadência maranhense.

lamentável!