quarta-feira, 23 de abril de 2014

Parque Nacional da Chapada das Mesas: Um pedaço do paraíso no sul do Maranhão

Neste feriado santo aproveitei a oportunidade para me juntar a parte da família e conhecer um pedaço do paraíso no Sul do Maranhão, o Parque Nacional da chapada das Mesas. Nossa visita começou pelo balneário de Pedra Caída próximo à cidade de Carolina. Lá conhecemos a cachoeira do Morcego e do Capelão. Era apenas um aperitivo do que estava por vir...

Em Pedra Caída há várias trilhas à percorrer além de um salto maluco em uma tirolesa. A estrutura do local deixa um pouco à desejar sobretudo no aspecto da alimentação mas a natureza foi extremamente generosa com o local o que compensa.

Depois do Capelão fomos à Cachoeira do Morcego que fica literalmente dentro de uma caverna. ou melhor, após uma espécie de túnel como na foto abaixo. 


Depois de Pedra Caída seguimos à cidade de Carolina e a impressão é que encontraria ali uma cidade preparada para receber turistas de toda a parte do Brasil dada a imensa beleza do Parque Nacional da Chapada das Mesas. Ledo engano. Para quem é maranhense ou vive no Maranhão, sobretudo nas cidades do interior do Estado, a frustração com a cidade foi em reconhecer que era apenas mais uma cidade do interior maranhense, com vias esburacadas, lama, uma rodoviária deprimente e muita precariedade na hora de hospedar os visitantes, apesar dos preços dispendiosos das pousadas e hoteis.

De Carolina seguimos até o Balneário da Cachoeira do Itapecuru. O local é belíssimo e possui um boa estrutura para receber visitantes. A natureza mais uma vez foi generosa ao construir ao longo de milhões de ano de evolução geológica uma formação com duas cachoeiras uma ao lado da outra.

Neste local existe uma trilha entre as rochas que leva até detrás da queda d'água onde existe uma caverna suntuosa.

De lá seguimos até a cidade de Riachão e de lá até o Balneário em que fica a Lagoa Azul. Lá existe um complexo enorme de quedas d'água uma nascente onde a água é literalmente azul. Neste complexo fica a maior queda dágua do passeio que tem 80 metros e um conjunto impressionante de formações rochosas. Mais uma vez a estrutura de funcionamento para alimentação deixa à desejar já que há uma grande demanda e pouca estrutura para atender ao público com qualidade.

No geral não há do que reclamar em uma viagem como esta. As maravilhas da natureza superam em muito os problemas de organização e oferecimento de serviços de qualidade que as cidades podem oferecer. contudo vale fazer a observação de que se o governo estadual quissese realmente levar à sério o turismo na região daria uma atenção especial à infra-estrutura mínima para receber visitantes, coisa que até agora não fez. Na minha opinião a região deveria ser alvo de um plano estratégico de desenvolvimento do turismo para o crescimento econômico da região. Mas isso já é assunto para outro post.