domingo, 26 de setembro de 2010

Fora Roseana Sarney!



Hoje teve carreata dos amilhados pela família sarney pedindo votos para rosengana no cohatrac. Ouvi tiros de foguete e o som de um helicptero, lembrei das denúncias de blog do roberto kenard sobre o secretario de segurança do maranhão, o folclórico luizinho, e perguntei aos meus botões: será que o helcoptero do esquema do amapá? será que o da policia militar do maranhão? sem poder responder essas questões tratei de demarcar meu território e dizer que aqui na cohab a população não se engana, é FORA ROSEANA SARNEY. 
ps: as mulheres estão especialmente incomodas com a forçação de barra da campanha de roseana em tentar queimar o jingle da campanha do ForaRoseanaSarney, traxando-a de machista. mais uma forçação de barra que o povo de São Luís e do Maranhão não engole!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Jovens e estudante em São Luís dizem em alto e bom som para o Brasil: FORA ROSEANA SARNEY!


Cerca de cinco mil estudantes sairam às ruas na manhã desta terça-feira para manifestarem sua indignação e repúdio ao domínio político de quase 50 anos da oligarquia sarney no Maranhão. Empunhando faixas, desenhos livres e gritando palavras de ordem que pediam a prisão de sarney a juventude mostrou que quer mudança na política do Maranhão.
Os estudantes se concentraram na praça da Bíblia próximo ao prédio da receita federal. Mais cedo, blogueiros miranteanos, pau mandados da oligarquia, tiraram fotos da concentração para tentar enganar a população tentando demonstrar que a manifestação foi um fracasso. Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário pois cerca de 5 mil estudantes saíram em passeata em direção à praça Deodoro com entusiasmo, irreverência e a certeza de que o Maranhão têm que mudar.
Durante o percurso, a passeata conclamou os estudantes do CEGEL, LICEU e BCA à integrarem a passeata, mas os mesmo foram impedidos autoritariamente pela direção das escolas à participarem da manifestação. Mais um triste sinal da cultura autoritária que impera no Maranhão.
A Passeata prosseguiu pela rua da paz até a rua do egito e a cabeceira da ponte do São Francisco, seguindo pela Beira-Mar até o Palácio dos Leões. Em frente ao palácio discursaram lideranças estudantis, do movimento dos sem-terra, e de entidades estudantis.
O Fora Roseana Sarney começou como manifestação de protesto na rede social twitter através da tag #ForaRoseanaSarney que alcançou os tópicos mais comentados por cerca de dois dias seguidos. Agora o movimento saiu do ciberespaço para ganhar as ruas e o coração da juventude. Há passeatas programadas para acontecer em Pedreiras, Imperatriz e outras cidades do interior maranhense. O Movimento deve tomar conta do Maranhão durante essa reta final de campanha para demonstrar a alto grau de rejeição que a oligarquia sarney têm no estado do Maranhão. Enquanto se acumulam denúncias de crimes eleitorais contra a coligação de roseana a juventude e o povo convergem em seu apoio pelo amplo e necessário período de mudanças políticas que o estado e a sociedade maranhenses precisam.














ForaRoseanaSarney
clique na imagem acima para mais fotos da manifestação

Mandante do assasinato do pe. Jósimo é condenado mas ainda aguardo julgamento de recurso jurídíco em liberdade


Osvaldino Teodoro da Silva, um dos mandantes do assassinato do Pe. Josimo Moraes Tavares, ocorrido em 10 de maio de 1986 na cidade de Imperatriz-MA, foi condenado à pena de 16 anos e 06 meses de prisão, pela maioria do corpo de jurados, em 15 de setembro de 2010. Apesar da condenação, Osvaldino poderá aguardar em liberdade o julgamento do recurso que seus advogados venham a ajuizar.
A acusação foi feita pelo Promotor de Justiça Domingos Eduardo da Silva, tendo como assistentes os advogados Aton Fon Filho da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e Vanderlita Fernandes da Comissão Pastoral da Terra/ CPT-TO.
Assistiram ao julgamento lideranças dos Movimentos Sociais do Bico do Papagaio e do Sul do Maranhão, o Bispo da Diocese de Tocantinópolis, Dom Geovani e o Bispo da Diocese de Imperatriz, Dom Gilberto, o Pe. Pedro da Paróquia de São Sebastião do Tocantins, Pe. Wellington da Diocese de Tocantinópolis, admiradores do Pe. Josimo, estudantes de direito, representantes da sociedade civil e representantes da CPT e Repórter Brasil.
Na sentença a Juíza Samira Barros Heluy destacou: "As conseqüências do crime foram graves ante a perda repentina de pessoa bastante respeitada na região, pela sua reconhecida atuação como líder religioso, cuja morte, ainda hoje, é sentida no seio das comunidades nas quais desenvolvia suas atividades, bem como nos movimentos sociais, com repercussão nacional e internacional.


Fonte: CPT - Comissão Pastoral da Terra





Padre Josimo deixa testamento
O padre Josimo Moraes Tavares, 33 anos, sobe a escada do edifício onde funciona a Comissão Pastoral da Terra (CPT).
O pistoleiro Geraldo Rodrigues aperta o gatilho do seu Taurus calibre 7.65.

Está a 5 metros de Josimo, o vê pelas costas e dispara dois tiros. 
A primeira bala raspa no ombro direito de Josimo e vai alojar-se na parede. 
A segunda perfura o rim e o pulmão e sai pelo peito.
O padre Josimo morria, duas horas depois, no hospital. 

Duas semanas antes, durante a assembléia diocesana, em Tocantinópolis/TO, Josimo tinha deixado um testamento. 
Estava sendo ameaçado de morte. 
Ele dizia: 
"Tenho que assumir.
Estou empenhado na luta pela causa dos lavradores indefesos,
povo oprimido nas garras do latifúndio.
Se eu me calar, quem os defenderá?
Quem lutará em seu favor?
Eu, pelo menos, nada tenho a perder.
Não tenho mulher, filhos, riqueza...
Só tenho pena de uma coisa: de minha mãe, que só tem a mim
e ninguém mais por ela.
Pobre.
Viúva.
Mas vocês ficam aí e cuidam dela.
Nem o medo me detém.
É hora de assumir.
Morro por uma causa justa.
Agora, quero que vocês entendam o seguinte:
tudo isso que está acontecendo é uma conseqüência lógica do meu trabalho na luta e defesa dos pobres, em prol do Evangelho, que me levou a assumir essa luta até as últimas conseqüências.
A minha vida nada vale em vista da morte de tantos lavradores assassinados, violentados, despejados de suas terras, deixando mulheres e filhos abandonados, sem carinho, sem pão e sem lar".

http://www.dhnet.org.br/redes/estaduais/to/personagem.htm

THIESCO CRISÓSTOMO
Secretário da Pastoral da Juventude
Diocese de Marabá - CNBB Regional Norte 2

(94) 8117-6210 / 9146-4147
MSN: 
thiesco13@hotmail.com
E-mail: 
thiesco@gmail.com
http://pastoraldajuventudemaraba.blogspot.com

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

VIAS DE FATO: UM ANO MEMORÁVEL

Em artigo primoroso o Prof Flávio Reis, do departamento de sociologia da ufma, mais uma vez expõe as verdades que o Maranhão e São Luís fingem não existir. Um retrato fiel do realismo da miséria, material e moral, da nossa cidade e do nosso estado. Parabéns à Flávio Reis! Vida longa ao Vias de Fato!




VIAS DE FATO: UM ANO MEMORÁVEL*

POR FLÁVIO REIS**


O aparecimento do jornal 
Vias de Fato em outubro do ano passado foi uma grata surpresa que tomou de assalto nosso ridículo meio jornalístico. Na primeira edição, a chamada da entrevista com o juiz Jorge Moreno estampava logo uma daquelas afirmações certeiras que seria uma marca do jornal: “O Poder Judiciário Não Tem Legitimidade”. A entrevista era um retrato excelente do controle oligárquico inescrupuloso do poder judiciário no Maranhão, da conivência com todo tipo de corrupção, distanciado da sociedade e sempre veloz para se voltar contra os movimentos sociais.

Mas outros textos não ficavam atrás, uma ótima reflexão de Wagner Cabral sobre a “cultura da libertação”, contraponto oposicionista de um jogo político que se desenrola nos marcos da estrutura oligárquica, Eduardo Júlio escrevendo sobre os primeiros tempos do Cine Praia Grande, Ricarte Almeida falando da experiência “Clube do Choro Recebe”. Destacava-se ainda uma matéria forte sobre violência no campo e uma sátira irada de Cesar Teixeira, intitulada O Banquete Execrável, onde os convivas “devoram com avidez as costelas indigentes da ética e do decoro” e “o mais reles papel cabe ao presidente Lula, espécie de czar naturalista especializado em mimar camaleões de bigode”. Na verdade um texto livre que tornava o conjunto mais surpreendente, antecipando de forma precisa como “durante o banquete que atravessará as eleições de 2010 tudo será permitido”.

Nos números seguintes logo se verificou que a estrutura da publicação já surgiu bastante nítida. Temas: direitos humanos, conflitos agrários, defesa do meio ambiente, movimentos sociais, cultura popular, luta contra a corrupção e o poder oligárquico. Destaques: uma seção de entrevista, realizada sempre com muita competência; artigos de colaboradores variados, em geral pesquisadores e pessoas ligadas às lutas sociais; uma matéria realizada pelos editores, encontro direto com nossa realidade de miséria e desmandos.

Em onze edições, pequenas amostras da crise social e política em que se encontra mergulhado o Maranhão. Lucidez e contundência nas entrevistas de Palmério Dória, afirmando que “a desmoralização da nossa democracia não tem limites”; de Dom Xavier Gilles, categórico sobre o que o nosso poder judiciário finge desconhecer, “latifundiário é ladrão”; de Manoel da Conceição, um histórico olhando com decepção o rumo tomado por Lula, em acordo com as oligarquias; de João Pedro Stédile, “o Maranhão tem a maior concentração fundiária do mundo”; de Vila Nova, dando o nome certo de máfia para as redes de poder, explicando tudo numa verdadeira aula; de Wellington Resende, auditor da CGU, escancarando nosso segredo de polichinelo, “elite maranhense vive da corrupção no setor público”; da constatação de Maristela Andrade, “a elite do Maranhão não gosta de seu povo, eles querem a cultura apenas para servir a seus interesses”; ou da velha verdade dita com força pelo padre Victor Asselin, “discutir a questão da terra é fundamental para o futuro do Maranhão”.

Os artigos trataram de temas variados, mas sempre urgentes, como o colapso do abastecimento de água em São Luís, o impacto ambiental dos projetos anunciados pelo governo federal, o trabalho escravo nas fazendas, os escândalos do judiciário maranhense, o cerco do capital sobre o direito das quebradeiras de coco babaçu à terra livre, o plebiscito pelo limite de propriedade da terra, entre outros.

As matérias de responsabilidade da editoria, por sua vez, foram ao encontro do “Maranhão profundo”, aquele invisível, mantido cuidadosamente distante pela imprensa oligárquica. Aí temos, em cores vivas, os quadros da nossa barbárie cotidiana, a violência dos madeireiros na região de Buriticupú, em conluio com as autoridades locais e os responsáveis pela fiscalização, a luta dos Awa-Guajá pela delimitação de suas terras, num conflito que já comportou de tudo, desmatamento, extração ilegal de madeira, construção de carvoarias e estradas clandestinas, milícias armadas e o progressivo extermínio de um povo nômade, cuja existência chegou mesmo a ser negada pelo prefeito de Zé Doca, ou as arbitrariedades ocorridas depois dos acontecimentos de 1º de janeiro de 2009 em Santa Luzia do Tide, quando uma multidão estava acampada para protestar contra a diplomação do candidato derrotado e um incêndio mal explicado tomou os prédios da Prefeitura, Câmara e Fórum. A repercussão foi grande, nacional, mas nada soubemos sobre os desdobramentos posteriores, exemplo típico do que ainda continua sendo a lei no Maranhão, fonte de arbítrio, perseguição e vingança.

Por outro lado, temos as cenas do dia 15 de abril em algumas cidades do interior, data limite para os gestores públicos disponibilizarem a prestação de contas para apreciação da sociedade. Os relatos sobre as mobilizações em Lago do Junco, Cantanhede, Codó, Santa Luzia do Tide e Miranda do Norte, com a população exigindo saber como foi gasto o dinheiro, apontam para algo realmente interessante, que, se estimulado, será uma fonte de pressão importante na luta contra a corrupção. Escândalos com o dinheiro público não faltam e o jornal lembra o velho sorvedouro do “Projeto da EMSA”, com vistas à irrigação no Baixo Parnaíba, criado ainda no período de Sarney na presidência e que vem atravessando os governos como saco sem fundo, no conhecido estilo para e recomeça, estando agora previsto um investimento de mais de 180 milhões através do PAC.

A crueza e a qualidade que aparecem nas poucas páginas do 
Vias de Fatosão evidentes e o contraste com o tipo de jornalismo mais freqüente por estas bandas, total. Perdido entre o noticiário distorcido que é a tônica do Sistema Mirante e a submissão do antigo Jornal Pequeno às conveniências dos grupos de oposição oligárquica, o que já era ruim parece ter ficado pior. Uma autêntica briga de comadres, movida a muito disse-me-disse, temperada por um colunismo medíocre, sem exceções, incapaz de ir além do chavão e da propaganda política.

São jornais que se lê em poucos minutos e ainda fica a sensação de perda de tempo. Um jornalismo que se alimenta de si próprio, de suas futricas e vaidades, centrado em São Luís, ou melhor, em alguns poucos bairros da cidade (agora também em alguns blogs…), distanciado da sociedade e no fundo parecendo cumprir a função de esconder o Maranhão dos maranhenses. Ataques e acusações, mas quase nunca crítica política digna desse nome, aliada à exaltação repetitiva da natureza, da cultura popular e da mitificação histórica, eis a fórmula comum aos nossos jornais. Podem até falar uma coisa ou outra dos problemas da cidade, comportar alguma denúncia, reclamar da insegurança, mas séries de reportagens, exploração mais circunstanciada de temas, cruzando informação e reflexão, o link necessário entre pesquisa e jornalismo, capaz de motivar o debate público, nada disso existe. O resto são as doses diárias de uma violência exposta sem nenhuma discussão, carne pendurada em açougue para consumo de massa.

Vivemos num estado marcado pela carapaça mítica engendrada ainda no século XIX em torno de sua capital, cujo signo maior era o sempre repetido bordão da Atenas Brasileira, sem esquecer a fundação francesa de araque, inventada posteriormente, e que agora ganhou novos contornos com o título a ela concedido de patrimônio da humanidade, aliado à imagem recente dos Lençóis como maravilha da natureza. Por trás disso, o Maranhão é na realidade uma espécie de eterno campeão de estatísticas negativas. Terra de violência e miséria, permeada por desmandos de uma estrutura de poder que se mantém há décadas, é a imagem acabada do atraso no mosaico brasileiro. Isto é, a imagem que os outros fazem de nós, porque a visão que continuamos a cultivar permanece embaralhada por um sentimento de grandeza, na verdade mais ludovicense do que propriamente maranhense, mas de qualquer forma largamente predominante, seja no jornalismo, na publicidade, nas academias ou universidades. É um sentimento de exaltação incutido pelas nossas elites, avesso a qualquer crítica.

Vias de Fato não aceitou esse jogo, colocando-se numa linha crítica visceral, sem a canga costumeira dos grupos políticos, vale dizer, das máfias, apostando numa articulação mais ampla e descentralizada, envolvendo movimentos sociais e criando um espaço de disseminação de informações, aberto a contribuições de viés acadêmico, mas com teor combativo, como exige o momento e ficou bem explícito desde o primeiro editorial. O que apareceu foi um Maranhão diferente do que é vendido cotidianamente nas páginas dos jornais e nos noticiários. Coerente com as idéias professadas de um jornalismo comprometido com as causas populares, encampou decididamente a movimentação do Tribunal Popular do Judiciário, experiência única de denúncia de juízes e promotores a partir de depoimentos colhidos livremente, participa da Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra e esteve na caravana que foi acompanhar o julgamento do último e principal acusado do crime da missionária Doroty Stang.

Na recente campanha eleitoral afirmou que não tomaria partido entre os candidatos da oposição, mantendo firme a posição de que a luta contra a dominação oligárquica passa necessariamente pela luta contra o sarneysismo. Claro e direto, sem deixar de ser plural. Homenagens também ocorreram, sempre em textos de qualidade, sobre João do Vale, Maria Aragão, Dona Lili, Escrete, e, no último número, Magno Cruz, uma pilastra fundamental das lutas sociais contra a discriminação racial e a defesa dos direitos humanos que ruiu numa dessas surpresas silenciosas da vida, evocado por Cesar Teixeira em página carregada de emoção.

Recentemente o jornal passou a contar também com página na internet, contendo arquivos dos artigos publicados, algumas reportagens e postagem de notícias, comentários, denúncias, além de links para os sites do MST, CPT, Fórum Carajás, Tribunal do Judiciário, Sindicato dos Bancários. Na situação que hoje se desenha, espaços de crítica como este terão um papel cada vez mais importante.

Lula manteve a tradição e comanda a locomotiva da oligarquia em vários estados, mas preparando-se para usufruir de uma herança política perversa, construída com a desmobilização e a cooptação de movimentos sociais e o desmantelamento do frágil sistema partidário, sem falar na destruição do próprio PT enquanto força democrática, cada vez mais submetido às conveniências do “lulismo” (a sua mitificação como novo pai dos pobres), encapsulado em redes obscuras, pronto a se unir a antigos beneficiários do atraso e apresentar vários “honoráveis bandidos” na televisão como verdadeiros baluartes do espírito público e promotores do desenvolvimento em suas regiões, reproduzindo cinicamente a velha aliança com a fisiologia, que continua a ser colocada como a “única forma possível de governar o Brasil”, exercendo, enfim, o realismo dos aproveitadores e saltando sobre o Estado com a gula dos que tem fome de poder e mando. Neste contexto, República pode virar apenas uma palavra, ainda mais vazia do que já é. Uma triste reafirmação da nossa longa tradição patrimonialista, na qual sobretudo o poder político deve ser utilizado como espólio do vencedor.

Resta uma saudação calorosa aos editores Cesar Teixeira e Emílio Azevedo, que vem levando esta experiência urgente de informação engajada com extrema dificuldade, mas, acima de tudo, muita garra e competência. Além da expectativa positiva de que o jornal consiga se afirmar como espaço de discussão diversificada, capaz de exercer de maneira criativa a função dinamizadora da informação na luta contra a espoliação e o arbítrio.
*Artigo publicado na 12º edição do jornal Vias de Fato.

**Flávio Reis é professor da UFMA. Publicou 
Grupos Políticos e Estrutura Oligárquica no Maranhão.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Caminhada na Vila Embratel demonstra força de Flávio Dino em São Luís


De volta a São Luís depois de uma extensa agenda de campanha pelo interior do estado, Flávio Dino participou de uma grande caminhada pelo bairro da Vila Embratel,em São Luís. Ele recebeu mais uma vez o apoio da população. A caminhada saiu da praça das Três Palmeiras e percorreu diversas ruas do bairro.
Flávio Dino conversou com moradores, ouviu reivindicações dos moradores e recebeu declarações de voto e demonstrações de apoio. Várias das casas exibiam cartazes ou adesivos com a foto e o número do candidato. Fábio Júlio colou na porta de casa dois adesivos com o nome de Flávio Dino e explicou a sua intenção de voto. "Eu voto no Flávio Dino porque ele foi um dos candidatos que não se envolveu em nenhuma irregularidade em toda a sua vida política até hoje. Além disso, a atuação dele na Câmara Federal foi honrada. Hoje ele é um dos melhores políticos do Brasil", avaliou Fábio.
Djanilson Moreira, que também é morador da Vila Embratel, garantiu que ele e toda a sua família votarão no candidato da coligação Muda Maranhão. "Aqui na minha casa eu e todo mundo somos Flávio Dino. Voto porque quero ver mudança na minha cidade. A vida inteira foi essa coisa de rua quebrada e criança sem colégio. Voto no Flávio Dino porque quero o melhor para os meus filhos", disse ele.
Comício
Flávio Dino passará toda a semana em atividades de campanha em São Luís. Na quinta-feira, o candidato realizará um comício na Praça Deodoro, em São Luís. O ato político será a partir das 17h e será o segundo comício na Ilha de São Luís desde o início da campanha - o primeiro foi na Raposa, e contou com a presença do Ministro dos Esportes do governo Lula, Orlando Silva.
"Vamos mostrar mais uma vez a São Luís a força da nossa campanha e mostrar que o povo não aceita mais os seus indicadores sociais e que de fato deseja um caminho novo", disse Flávio Dino. Na ocasião, Flávio também vai falar à população de São Luís sobre as suas propostas para a Ilha e o seu entorno.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sindicatos de categorias do funcionalismo público estadual não conseguem organizar debate entre candidatos à governador do Maranhão


O SINTSEP/MA, SINDSPEM, SINPOL, SINTAF, SINPROESEMMA, SFPVEMA, SINDISESMA, SINFA E SINTAG/MA divulgaram panfleto em que convidam os servidores públicos à participarem de um debate onde seria lançada a plataforma de reivindicações da categoria com a presença dos candidatos ao governo do estado do Maranhão.
Acontece que a organização enviou convites apenas para os candidatos Jackson Lago, Flávio Dino e Roseana Sarmey. Estavam presentes no auditório da OAB no calhau os candidatos, Josivaldo Corrêa do PCB, Marcos Silva do PSTU e Saulo Arcangeli do PSOL, detalhe: os três são servidores públicos estaduais, portanto são da base dos sindicatos e foram impedidos pela organização do 'debate' à comporem a mesa de trabalhos.
O argumento da organização do 'debate' não poderia ser pior. É o mesmo que a rede globo por exemplo usou para não convidar Plínio de Arruda Sampaio e os candidatos da ultra-esquerda à bancada do jornal nacional e o direito de falar por 12 minutos, o argumento de que os candidatos não chegam à 3% das intenções de votos.
De candidato mesmo estava presente apenas o deputado Flávio Dino. Jackson informou que está em agenda no interior do estado e não enviou representante. Roseana Sarney Murad enviou o candidato á vice Whashington Luiz para representar a oligarquia.
Flávio Dino pediu a palavra logo já que iria cumprir outros compromissos de campanha. Demostrou sua solidariedade à reivindicação dos três companheiros afirmando que achava justo a participação dos mesmos na mesa de trabalhos. Contudo, os protestos dos correligionários dos candidatos excluídos do debate e atitude anti-democrática e intolerante dos organizadores acabaram por encerrar o que não havia nem começado.
Esse episódio demostra mais uma vez como no Maranhão ainda estamos longe do pleno exercício de direitos democráticos elementares. Demonstra como a nossa cultura política é autoritária e retrógrada. Demostra também como as estruturas sindicais estão cada vez mais distanciadas de suas bases sociais. Por sua vez demonstra a necessidade radical de mudança efetiva nas estruturas de poder do estado como fator indutor da mudança social e econômica e nos costumes políticos de nossa retrógrada e arcaica classe política.

sábado, 4 de setembro de 2010

Caminhada de Flávio Dino em Imperatriz empolga a populaçao. Ao mesmo tempo cidadãos de imperatriz se mostram indiferentes às campanha de roseana

Caminhada de Flávio Dino em Imperatriz com a presença do Ministro dos Esportes do governo Lula Orlando Silva empolga a população de imperatriz e é o termômetro real para avaliar o crescimento da candidatura de Flávio Dino ao Governo do Maranhão.
 Abaixo Adonilson Senador, Terezinha Fernandes Deputada Federal, o Ministro dos Esporte dos governo Lula, Orlando Silva e Flávio Dino nosso governador
 



Militância de Imperatriz compareceu em peso e lotou as ruas do centro comercial da cidade.












A onda vermelha da Renovação passou e por Imperatriz e segue rumo à São Luís!














Mensagem da renovação conquista o coração da criançada.
















No mesmo horário, meia dúzia de carregadores de bandeira, provavelmente pagos, perambulavam de um lado para o outro da praça de fátima tentando chamar a atenção da população, que se mostrou indiferente às mentiras da campanha de roseana