quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sarney e o estado policial




A tropa de choque encarregada de defender a qualquer custo qualquer possibilidade de investigar José Sarney está implantando um verdadeiro estado policial no país. A reação da tropa de choque começou ao se utilizar de sua influencia no poder judiciário para censurar o jornal O Estado de São Paulo no que diz respeito ás falcatruas do filho do chefe, Fernando Sarney. Aí os senadores entraram em cena produzindo cenas de vociferações e pugilato verbal no plenário do senado. A tropa de choque estava afinada, pois se prestarmos atenção um dos estopins para o senador Jereissati pedir a saída de um membro das galerias eram as manifestações que provavelmente tal senhor estava produzindo nos ouvidos dos senadores da oposição. Quando a cena abri percebe-se o tal senhor, acompanhado de perto por um segurança do senado, num clima tenso balançando o corpo depois do êxito de ter tirado Jereissati do sério. Antes mesmo o mais novo aliado de Sarney, Fernando Collor havia intimidado o senador Pedro Simon apenas com o olhar. Isso por que historicamente membros da família Collor de Mello já haviam produzindo cenas de bang-bang no senado federal inclusive com mortos e feridos. O festival de truculência da tropa de choque continuou reprimindo com violencia manifestações de cidadãos, jovens e estudantes nas dependencias do senado. À essa altura a adminstração da casa emitia uma ordem que suspendia as visitas com o pretexto de combater o avanço da gripe suína. Mas o estudantes protestaram mais uma vez nas dependncias do senado e foram mais uma vez violentamente reprimindos pela policia do senado. Ora, se a policia deveria prender alguem deveria ser aqueles que usurpam o dinheiro publico e usam prerrogativas do cargo para abusar do poder e corromper as estruturas do estado brasileiro, não estudantes que estão a combater e protestar contra esse estado de coisas. Se não bastasse sarney nomeou um homem de sua confiança na comunicação social do senado e censura programas de rádio no amapá.

O estado policial só começou!
(sem revisão)

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