sexta-feira, 26 de março de 2010

Nada de novo do lado velho do Maranhão. A esquerda tem um Maranhão à construir!


Não há nada de novo no cenário das articulações em torno das eleições estaduais de 2010 que possa mudar o quadro que se aproxima. O PT deve compor um bloco de esquerda com PCdoB e PSB, tendo Flávio Dino como candidato à governador, indicando o vice-governador, Bira do Pindaré ao Senado e com uma chapa proporcional bastante competitiva. A Mídia sarnezista do sistema mentira (anagrama para mirante) alardeia desde cedo um cenário irreversível de aliança com PMDB fruto da reunião de ontem entre a governadora e a executiva do PMDB e ala ligada à Whashington Oliveira no PT maranhense. Mas tudo não passa de um truque midiatico em que a vontade política de seus patrões interfere na trato e na veiculação objetiva da realidade, preceito fundamental de qualquer jornalismo sério. Não há que se dar credibilidade alguma ao jornalismo de vontade da mirante.
Roseana propôs de concreto a secretaria de Minas e Energia, Educação e a vice ao PT, este último ponto desde que o partido apoie o carcará João Alberto ao Senado. Não é nada de mais para um acordo que visava construir uma participação protagonista do PT no governo ilegitimo de Roseana. É menos que a participação petista no governo Jackson. Mesmo em nome do pragmatismo não nenhum argumento que solidifique um entendimento sério sobre a construção de uma aliança com a oligarquia no Maranhão. Há nesse ponto imediatismo. Roseana joga todas suas fichas no PT por que sabe que sua carreira política depende do controle da máquina administrativa maranhense. outra derrota eleitoral seria uma pá de cal no Roseana Política, a guerreira. Por outro lado a candidatura Flávio Dino tem todas as chances de vitória e com um programa e um discurso de esquerda é capaz de eleger deputados federais e estaduais e construir uma outra página na história política do Maranhão.
Portanto a maioria dos delegados petistas deverá mesmo escolher pelo caminho do protagonismo, da coerência histórica, da luta contra a opressão e pela construção de um projeto de desenvolvimento democrático-popular que tire o povo da miséria, democratize e modernize o Estado, promova reformas estruturais e sepulte definitivamente a oligarquia Sarney.
Essa é a tarefa que a História relegou à esquerda maranhense. Tarefa essa que o Brasil espera com grande expectativa.

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