segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Diário de bordo. Julho - Fortaleza

impressões de MrRogers em Fortaleza.

galera,
esse texto é uma espécie de diário de bordo que fiz em fortaleza por ocasião de minha passagem por lá em julho último. não reparem nos erros de português e as situações apagadas.


"Cheguei domingo de manhã e estava na casa de ross antes do meio dia. Banhei, me ambientei e fomos à praia do futuro, que é muito bonita. O verde azulado da água é encantador. depois fomos à Beira-mar encontrar Léo Paxá e comer camarão fresco no Kg. encontramos Léo mas ele estava na onda da gata dele. então, detonamos o camarão. Poucas vezes comi tanto e tão bem. 1 kg de camarão fresco frito no alho, mais mukeka de arraia, pirão, e outras iguarias cearenses. Fomos, então, satisfeitos para casa se arrumar p ir ao complexo cultural Dragão do Mar. lá é realmente um complexo cultural, com bares, cinemas, casa de shows. Estava rolando show do Krisium, portanto a galera do metal estava em peso no local. Decidimos ir então a um bar que tava rolando blues ao vivo, no qual o Cauê estava. O bar funciona num estilo pub, bem arrumado e com umas gatas cearenses dando bobeira. O blues comeu foi certo. Lá conheci também a D. Betti, socióloga, mãe de Cauê. Gente boa.
Segunda-feira eu estava um bagaço depois da farra e da viagem. Acordamos meio dia e fomos a uma churrascaria perto almoçar. Carne de sol muito gostosa com baião de dois, banana e fritas. Satisfeitos fomos p casa terminar de fazer a digestão e acabamos dormindo até 4 da tarde. Quando acordamos fomos até a UFC resolver umas coisas com Ross e depois fui conhecer o Pitombeiras. Bar da galera da academia enche a cara. Tem a estrutura de um boteco normal, mas serve um espetinho muito saboroso e um feijão verde suculento. Depois apareceu o Thiago, amigo do Ross q tava treinando capoeira numa quadra esportiva da UFC. No bar quando começamos a falar de capoeira o cara q estava nos atendendo disso q queria treinar e q ele sabia cantar as ladainhas da capoeira. Ele e maranhense de bacabal. Acabamos indicando p ele os treinos da galera da faculdade. Fomos então p casa satisfeitos, comprar mais cervejas e ver uns filmes q o ross tinha. Assistimos “pra lá de Bagdá” que é hilário. Dormimos.
Terça-feira mais uma vez acordamos no bagaço. Meio dia. Fomos então p UFC com ross e depois ao centro ver umas bugigangas. No jornal tinha o anuncio de um seminário promovido pelo centro cultural banco do nordeste, sobre cultura colaborativa e a questão dos direitos autorais. Taquei-me pra lá. A discussão do cara do Overmundo era de se esperar. Só não gostei do papo da galera de fortaleza. Enfim, dialoguei com o cara comentado a questão das tecnologias DRM's e a sua possível implantação no sistema de TV Digital Brasileiro. A resposta localizou os interesses econômicos e políticos por detrás do lobby em torno das tecnologias DRM's. interessante, mas ainda incipiente enquanto postura radical contra a censura em relação à liberdade de informação no mundo atual.
Terminamos o dia se despedindo de nossa amiga Nancy que veio de Teresina contribuir com nossa erbórnia. Se eu fosse ela não teria ido, mas ficou a promessa de uma visita à terra dela.
Quarta-feira acordamos tarde mais uma vez. Fomos ao supermercado abastecer a casa e comprar um rango. Fizemos uma macarronada com molho de atum muito saboroso feito por Ross. Comemos e dormimos. Acordamos e fomos ao bairro Benfica encontrar Cauê e André. Encontramos-nos no shopping Benfica que é um local muito legal com mulheres bonitas e apressadas. Sentamos na prç de alimentação, conversamos, conheci o André que o batera de uma banda de doom metal. Papo vem e papo vai decidimos ir beber. Fomos ao pitombeiras mais uma vez. o local estava mais cheio, seguindo a mesma lógica do bambu. Quanto mais perto do fim de semana mais movimentado fica o bar. Bebemos quase uma grade, comendo espetinho e batatas fritas com muito óleo e conversando sobre mulheres, ciência, política, rock e zé dirceu. na mesa ao lado tinha uma coisa interessante. Uma loiraça arrasa quarteirão acompanhada de um cara que não se garantia. Depois chegou um 'amigo' acompanhado de uma morena bem embustada. logo entendemos a situação toda. Infelizmente a loira saiu do bar acompanhada por quem não queria. Pelo menos foi isso que imaginamos na hora. Conclusão preliminar: Fortaleza é uma cidade abarrotada de viados e mulheres gostosas de bobeira por ai. Bom, não?
Depois chegou no pitombeiras o Thiago com o professor de capoeira que não me lembro o nome. Agilizamos a carona e vazamos. 11 da noite estavámos em casa tomando cerva e comendo frios até não aguentar mais. Dormimos.
Quinta-feira nós acordamos cedo pela primeira vez. Ross foi a uma entrevista de emprego e eu fui numa lan me inteirar das informações. aproveitei pra comprar um jornal p vê o q rola na city. começou hoje o tal do fortal (micareta). Mas não dá pra ir. Nesse dia conheci a Dani, aluna do curso de biblioteconomia da UFC e orientanda do Ross. trocamos idéias, almoçamos e dormimos. Quando acordamos fomos ao centro com a carona de Thiago que veio nos visitar. na parte que fomos existem muitas lojas chiques e muita gente passeando. Andamos, andamos até chegar na Beira-Mar, que é um local muito bom pra passear, com muita gente e barzinhos por todo canto. Andamos muito até nos darmos conta de que estavámos perto do Tempero do Mar, restaurante que serve o delicioso camarão frito. Pedimos dessa vez uma carne de sol com fritas e meio Kg de camarão. pra esperar duas deliciosas caipirinhas. ao fim pra lavar uma cervejinha. Ganhamos a noite.
Sexta-feira de manhã demos uma geral na casa de ross. Depois fomos à UFC com Ross. lá conheci a Estiane, aluna do curso de biblioteconomia. Fui então ao departamento de sociologia pra me inteirar do programa de pós-graduação na UFC. Como era de se esperar numa sexta-feira, a tarde, de férias e com o campus em greve, a secretaria não estava aberta. Conversei, porém com o chefe de departamento que me informou que dentro de um mês sai o edital de seleção p doutorado. Fomos então para a boêmia. Bebemos umas cervas e decidimos ir p o centro curtir o fim de tarde. Fui com a Dani. lá fomos à chamada ponte metálica que é show de bola. Ficamos andando pelo complexo Dragão do Mar, sempre achando algo interessante p olhar. Vimos exposição de fotos, artesanato, música ao vivo, concurso de quadrilhas do nordeste. Quando já era umas 10 da noite continuamos andando até que fui seduzido por um reggae q tocava alto numa rua proximo. Fomos la e era o som de um carro com uma playbozada dando uma de maluco. mas pra minha grata surpresa tinha um barzinha q tava tocando reggae, e que pedra, logo me sentei e curtir as pedras. parecia q estava no Bar do Porto, ou Bar do Nelson. não tem jeito, toda sexta-feira tenho q escutar um reggae. o mais legal foi q encontrei o Marcus Vinicius da Universidade FM, e depois o Pudim, amigos de São Luís. o clima ficou tão parecido com o da jamaica brasileira, que até os hippies pareciam com os de São Luís. uma realmente era, pois a reconheci.
Não demorou p playbozada desistir de posar de maluca e lá o tal do carro começou a troar os psy-trances da vida. com o clima de babilônia se configurando, tratei de vazar logo. Continuamos andando até encontrar umas boites bem legais, mas Dani já tinha q ir embora e não tinha cia p tal. fomos então embora, com a noite ganha pelo fato de manter minha sina do reggae da sexta-feira a noite.
no sábado, eu e Roos fomos dar uma volta na praia (beira-mar). Sentamos num barzinho na beira da praia, bebemos umas cervas e sacamos o movimento. Vimos um lindo fim de tarde e decidimos ir ao Tempero do Mar. comemos muito camarão com caipirinhas. Fomos então a nossa peregrinação atras do Reggae Club onde estava rolando uma festa de reggae. Andamos, andamos e encontramos o tal clube já lá perto do Dragão do Mar. ficamos curtindo do lado de fora. Bebemos muito nessa noite na cia de umas meninas de lá. O domingo foi para curtir a ressaca.

no geral pelo que eu vi da cidade, Fortaleza é um grande complexo urbano, sujo e com muito lixo na cidade, com muitos mendigos nas ruas e mulheres gostosas por todos os lados. não existe cultura popular, só forro nas rádios, e música de bom gosto pra quem quiser procurar.

Um abraço especial aos brothers Ross , Cauê, André, e a Dani Potira por ter sido uma ótima cia.

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