quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Breve balanço Político do Ano que se foi



Feliz 2008

O ano de 2007 está se encerrando e é hora de se fazer um breve balanço. Embora tenha sido um ano difícil, tenho a convicção de que ele termina de forma muito positiva para o Brasil, o governo do presidente Lula e para o PT.

Apesar da derrota da CPMF no Senado, patrocinada pela irresponsabilidade da oposição, o Brasil chega ao fim de 2007 melhor do que começou o ano.

Todos os indicadores econômicos mostram um país melhor, com crescimento da produção, geração recorde de empregos, melhor distribuição de renda, redução acentuada da pobreza, maior acesso ao crédito, fortalecimento do mercado interno, estabilidade monetária, entre outros indicadores positivos.

Esses indicadores confirmam que estamos no caminho certo e que temos tudo para crescer ainda mais em 2008, consolidando esse círculo virtuoso de crescimento que estamos vivendo. Se o Banco Central abandonar sua posição conservadora e retomar o ritmo de redução das taxas de juros tenho certeza que nos próximos anos o país terá um crescimento ainda maior.

É importante destacar que, muito mais do que o Bolsa Família, a grande marca do governo Lula está sendo a geração de empregos. Nunca se criou tantos empregos formais neste país. É a geração de empregos a grande revolução que o governo Lula está patrocinando e que, certamente, irá mudar o país para melhor no final do seu mandato em 2010.

Na área política, vimos a radicalização crescente da oposição que a cada dia que passa deixa claro que não está preocupada com o país. Sua única preocupação é derrotar o governo Lula. Não nas eleições de 2010, mas a qualquer momento.

Com a cumplicidade e o estímulo da mídia, a oposição sonha com um golpe milagroso que desconstrua o governo Lula de uma hora para outra. A oposição, no episódio da CPMF, rompeu o pacto democrático e mostrou seu caráter anti-democrático.

E quem tem dado o tom desse comportamento tem sido a mídia que, mais do que nunca, está revelando seu total engajamento no projeto da oposição que, em certa medida, também é um projeto da mídia.

Apesar disso, o presidente Lula e seu governo fecham o ano de 2007 com elevados índices de aprovação popular, registrados em várias pesquisas de opinião, e com resultados concretos e animadores, não só na economia, mas também nas políticas sociais.

No campo externo, o governo Lula tem fortalecido ainda mais os laços que unem nosso país à América Latina, dando passos concretos para construir a necessária integração latino-americana, como o anúncio de investimentos na Bolívia, a criação do Banco do Sul, a rodovia Inter-Oceânica, a abertura de filial do BNDES no Uruguai e o fortalecimento de relações com o Chile, a Venezuela, a Bolívia, a Argentina, o Equador, entre outras nações latino-americanas.

No terreno político, 2007 deixou ainda mais evidente a necessidade de se construir uma sólida base de apoio do governo no Congresso, mostrando que em 2010, além da batalha para se eleger um candidato ou candidata da base governista, que dê continuidade às políticas do governo Lula, o grande desafio é conquistar nas urnas uma maioria na Câmara e no Senado. Para isso é cada vez mais necessária a unidade dos partidos aliados ao governo.

O PT fecha o ano fortalecido, não só pelo vitorioso processo de eleição direta de seus dirigentes, que reconduziu Ricardo Berzoini à presidência do Partido, mas também pelos promissores índices de apoio popular de seus pré-candidatos às eleições municipais do ano que vem. No Maranhão Dutra venceu Washington e garantiu um PT de lutas e socialista para 2008. Mesmo assim, o partido ainda precisa dar um salto para estar à altura dos grandes desafios que o momento político vai exigir de todos nós.

em breve uma análise sobre a realidade maranhense.

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